vw's a ar
Blog dedicado a volkswagens refrigerados a ar.
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
60 anos do fusca, 20 curiosidades.
1. A produção brasileira do Fusca começou em 3 de janeiro de 1959.
2. Os primeiros saíram da fábrica Anchieta da montadora Volkswagen.
3. No sistema do Detran.SP, constam atualmente 827.202 unidades registradas.
4. É o modelo mais colecionado no Estado de São Paulo. Do total de veículos registrados, 6.927 têm a cobiçada placa preta, para colecionadores.
5. São Paulo (com 3.856 unidades), Campinas (com 193) e São Bernardo do Campo (com 167) são as cidades com mais Fuscas com placa preta.
6. O primeiro modelo do Fusca foi lançado na Alemanha em 1935. Ele foi chamado de Volkswagen (ou carro do povo).
7. O automóvel foi criado pelo alemão Ferdinand Porsche (sim, o mesmo da marca Porsche).
8. O Fusca também é conhecido como Beetle (ou “besouro”, em inglês).
9. Bug, Käfer, Type 1, Carocha, Coccinelle, Escarabajo, Maggiolino são alguns exemplos de nomes ou apelidos do Fusca em alguns países.
10. No Brasil, ele chegou como Volkswagen Sedan. E sua fabricação por aqui começou em 1959 e foi até 1986.
11. No Rio Grande do Sul ficou conhecido como Fuca; no Paraná, como Fuqui.
12. De seu projeto, surgiram ainda outros sucessos, como a Brasília e a Variant.
13. Em 1993, o Fusca voltou à linha de produção, a pedido do então presidente Itamar Franco. A nova fase durou até 1996.
14. Houve até uma última versão, a Série Ouro, que teve apenas 1.500 unidades.
15. Durante os anos 1970, a produção do “besouro” bateu a marca de 1,5 milhão de veículos fabricados no Brasil. Ao todo, foram fabricados cerca de 3,3 milhões de Fuscas.
16. No mundo todo, a produção foi de mais de 21,5 milhões de unidades.
17. Até hoje, o Fusca está entre os modelos mais fabricados de todos os tempos, seja no Brasil ou no mundo.
18. No dia 22 de junho é comemorado o Dia Mundial do Fusca. No Brasil, existe ainda o Dia Nacional do Fusca, em 20 de janeiro.
19. O Fusca permaneceu na liderança de vendas do mercado automobilístico por 24 anos consecutivos (entre 1959 e 1982).
20. Sua produção mundial foi encerrada em 2003, no México.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
SP2 Um Mito
Tudo começou em 1969. Dentro da Volkswagen o segredo escondido a sete chaves era conhecido como ProjetoX. A marca alemã estava de olho no estrondoso sucesso alcançado pelo Puma, um esportivo feito em uma pequena fabrica e em escala bem reduzida, mas que atendia com galhardia os anseios do consumidor brasileiro por um carro esportivo veloz, de mecânica fácil e simples (a VW a ar) e um preço que coubesse no bolso dos consumidores brasileiros.
Na época, a montadora alemã pensou: ”se essa fabriquinha é capaz de suprir a vontade do consumidor com um carrinho tão simples feito em fibra de vidro, nós com nosso aparato tecnológico seremos capazes de fazer um produto infinitamente melhor”. A partir desse ponto começou a nascer o SP2.
Quem iniciou os primeiros esboços do novo projeto X foi o departamento de estilo da Volkswagen aqui mesmo do Brasil. Nessa época o departamento era comandado pelo lendário Márcio Piancastelli, que também foi responsável pelas linhas do VW 1600 Sedã, conhecido como Zé do Caixão, Variant II e o Gol. O primeiro protótipo do SP, uma clara homenagem ao estado de São Paulo onde o carro foi criado e concebido, foi apresentado em uma feira de novidades industriais na cidade de Hanôver na Alemanha, onde despertou muito interesse dos visitantes europeus em 1971. Um ano depois, em 1972, o carro foi finalmente apresentado ao consumidor brasileiro e disponibilizado para a venda nas concessionarias da marca espalhadas por todo o país.
O novo esportivo chegou em boa hora: as importações de automóveis haviam sido proibidas e o consumidor só podia contar com carros fabricados aqui mesmo no País. O novo esportivo chegou em duas versões: SP1 e SP2. Ambos utilizavam a plataforma da Variant. O SP1 utilizava inclusive a mesma mecânica: suspensões independentes nas quatro rodas através de barras de torção, tração e motor traseiros arrefecidos a ar com ventoinha plana diretamente ligada ao virabrequim, dupla carburação e motor 1600 de quatro cilindros, que desenvolvia a modesta potência de 65cv SAE (que corresponde em números atuais a cerca de 58cv ABNT). Valores bem inferiores ao de qualquer carro 1000 de hoje.
O grande espanto ficou na época para o SP2. Compartilhando a mesma plataforma com o SP1, o carro tinha como grande diferencial um motor 1700, que desenvolvia 75cv SAE (cerca de 68cv ABNT de hoje), graças não só ao aumento das cilindrada, mas também ao uso de uma taxa de compressão mais alta que a do modelo 1600, que exigia a utilização de gasolina azul (a premium da época). É claro que todo interessado em carro esportivo quis o SP2. O SP1 saiu de linha no final de 1972, ou seja no ano de seu lançamento, com pouco mais de 60 unidades comercializadas. Ninguém queria o “patinho feio”, que além de andar menos não tinha o requinte de acabamento de seu irmão mais sofisticado.
O SP2 era bonito, com um perfil agressivo, interior refinado com bancos em couro, console central com vários instrumentos que ajudavam o motorista, sistema de som e um acabamento refinado digno dos importados.
Mas o carro não era só maravilhas. Tinha problemas que não eram dos mais simples. As queixas dos consumidores iam desde seu sistema ineficaz de freio, inadequado ao seu peso e performance, até sua marcante tendência sobresterçante (o carro saia muito de traseira). Características que pegavam desprevenido os motoristas desatentos. Estampado em chapa de aço, o carro era mais pesado que o Puma, o que levou muitos proprietários a mexer nos motores, tornando-o mais perigoso e suscetível a acidentes. Em que pese esses problemas para quem curtia uma condução mais selvagem, o carro era delicioso de ser domado.
O SP2 foi produzido por 4 anos, até 1976, quando teve sua produção paralisada. O problema é que ele era caro, pois era produzido em pequena escala, e seu desempenho era modesto para suas linhas. No mesmo ano de 1976 chegou o Passat TS. Um turismo esportivo de alto desempenho que deixou obsoleto o charmoso SP2.
O curioso é que a marca chegou a cogitar sobre o SP3, um hibrido que utilizaria a mecânica do Passat TS. Mas o carro chegaria por um preço muito alto ao nosso mercado, fato que inviabilizaria sua comercialização no volume que a Volkswagen pretendia.
A concessionária Dacon chegou a fazer alguns protótipos com essa configuração. Mas eram trabalhosos e difíceis de serem feitos e o preço não compensava sua comercialização. Por isso, o SP3 já nasceu morto. Do SP2 foram produzidas pouco mais de 10.000 unidades, dos quais mais de 500 foram exportados para a Europa. Um carro que deixou saudades e que certamente provoca suspiros por onde passa até mesmo nos dias de hoje.
Fonte:https://motorshow.com.br/vw-sp2-um-esportivo-brasileiro-com-estilo-e-historia/
sábado, 13 de outubro de 2018
Gol BX
História
O Gol surgiu a partir da necessidade de se criar um sucessor para o Fusca após a segunda metade dos anos 1970 para enfrentar outros veículos com projetos modernos como Fiat 147 e Chevrolet Chevette. Os veículos produzidos pela matriz europeia não atendiam às necessidades do mercado brasileiro devido às condições de estradas e hábitos dos consumidores, exigindo assim uma plataforma mais resistente. O departamento de engenharia da Volkswagen, localizada na Fábrica II, no bairro paulistano de Vila Carioca, passou a desenvolver o projeto desta plataforma com base no primeiro Polo, que fora, por sua vez, projetada na Alemanha, há alguns anos antes por Phillip Schmidt que, na ocasião, atuava na Volkswagen brasileira como diretor de Pesquisa e Desenvolvimento.
O projeto BX se deu início em maio de 1975, após Schmidt vencer a resistência da matriz alemã devido aos insucessos dos veículos brasileiros SP-2 e o TL, e inspirou-se no cupê esportivo Scirocco, que por sua vez, fora baseado no Golf. O nome Gol veio da convenção da Volkswagen dar nomes aos veículos associados a esportes (Polo, Golf, Derby). Assim, este veículo adotou um nome baseado na paixão do brasileiro pelo futebol.
Estreou com motor carburado de corpo simples e arrefecido a ar, herdado do Fusca, um 1300 apelidado de "Gol Chaleira ou Batedeira", devido ao barulho característico proveniente do motor, com a opção da utilização de gasolina ou álcool como combustível. Era disponível em duas versões: Básica e L. O desempenho era muito fraco, o que minou as vendas do modelo no primeiro ano de vendas.
Foi lançada em 1981 a versão com motor 1600, também arrefecido a ar, devido às constantes reclamações de baixo desempenho do motor 1300. A instalação do novo motor 1600 resultou na retirada do Brasília do mercado no ano seguinte. A versão básica passava a se chamar S e a versão L passava a se chamar LS. Por fora, além de novos emblemas, reportagens da época já destacavam que uma das poucas alterações visuais para o Gol 81 eram os piscas traseiros na cor âmbar (apenas em 1980 eles eram vermelhos).
No ano seguinte,1982, surgiu a série especial chamada Gol Copa, com rodas de liga leve, para-choques na cor do veículo, forração especial, faróis de neblina e outros acessórios em homenagem à Copa do Mundo de Futebol deste ano.
Em 1984 foi criada a nova versão BX, ainda com motor 1600 a ar.
Fonte :https://pt.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_Gol#Primeira_gera%C3%A7%C3%A3o
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
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